Homo sacer e a vida nua

notas sobre o filme Deus é mulher e seu nome é Petúnia

Autores

  • Muriel Emídio Pessoa do Amaral

DOI:

https://doi.org/10.5433/SGPP.2020v6.p577

Palavras-chave:

homo sacer, biopolítica, cinema

Resumo

A intenção deste texto é de analisar o filme Deus é mulher e seu nome é Petúnia tendo como metodologia a análise desenvolvida por Vanoye e Goliot-Lété, levando em consideração o conceito de homo sacer, desenvolvido por Giorgio Agamben. Para o autor, esse conceito se caracteriza pela vida que, mesmo sendo sagrada, pode ser eliminada sem causar dolo, responsabilidade ou culpa. O filme em tela mostra a personagem Petúnia que desafiou as práticas religiosas na intenção de ter uma outra condição de vida, assim, sua existência poderia ser aniquilada pelas práticas da biopolítica e pela destruição do espaço público e político.

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Publicado

2021-01-20

Edição

Seção

Anais do VI Simpósio Gênero e Políticas Públicas