Modos de fazer política na periferia

Abstract

Este estudo, como recorte de uma pesquisa de Mestrado em Psicologia, do qual esta comunicação deriva, se propõe problematizar como a política pública de saúde mental brasileira abrange, ou não, os territórios e populações marcadas por desigualdades e invisibilidades. A partir dessa discussão, faremos o mapeamento de dois projetos culturais desenvolvidos junto ao Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) na cidade de Londrina-PR. Tais práticas se propõem a cumprir uma função de intervir em territórios da cidade e grupos em que as políticas públicas não os contemplam acirrando as desigualdades sociais.