Programa das escolas cívico-militares no Paraná: um debate necessário
Palabras clave:
escolas cívico-militares, políticas educacionais, autonomia docenteResumen
A partir de uma pesquisa bibliográfica de textos que tratam do modelo cívico-militar nas escolas públicas, o artigo analisa os impactos da implementação do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (PECIM) no Paraná, contrastando-o com os princípios pedagógicos de Paulo Freire. O trabalho destaca a divergência entre a filosofia educacional cívico-militar, que enfatiza disciplina e homogeneização, e a abordagem freireana, que promove a emancipação e a consciência crítica. O estudo contextualiza o PECIM dentro das políticas do governo Bolsonaro, apontando a tentativa de controle ideológico e a transformação da educação em um instrumento conservador. A crítica ao modelo cívico-militar inclui a discussão sobre a seleção de conteúdos curriculares, a autonomia docente e a formação de uma consciência crítica nos alunos. Os artigos lidos para este trabalho apontam que a militarização das escolas representa um retrocesso nos princípios democráticos e inclusivos da educação pública brasileira, reforçando a necessidade de uma resistência política e pedagógica robusta.