Programa das escolas cívico-militares no Paraná: um debate necessário

Autores/as

  • Claudia de Faria Barbeta Mediadora, UEL

Palabras clave:

escolas cívico-militares, políticas educacionais, autonomia docente

Resumen

A partir de uma pesquisa bibliográfica de textos que tratam do modelo cívico-militar nas escolas públicas, o artigo analisa os impactos da implementação do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (PECIM) no Paraná, contrastando-o com os princípios pedagógicos de Paulo Freire. O trabalho destaca a divergência entre a filosofia educacional cívico-militar, que enfatiza disciplina e homogeneização, e a abordagem freireana, que promove a emancipação e a consciência crítica. O estudo contextualiza o PECIM dentro das políticas do governo Bolsonaro, apontando a tentativa de controle ideológico e a transformação da educação em um instrumento conservador. A crítica ao modelo cívico-militar inclui a discussão sobre a seleção de conteúdos curriculares, a autonomia docente e a formação de uma consciência crítica nos alunos. Os artigos lidos para este trabalho apontam  que a militarização das escolas representa um retrocesso nos princípios democráticos e inclusivos da educação pública brasileira, reforçando a necessidade de uma resistência política e pedagógica robusta.

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Publicado

2024-10-31

Número

Sección

Mesa-Redonda Ensino de L. Portuguesa e Literatura em Contextos Cívico-Militares