O POVO CABOCLO NO TERRITÓRIO CONTESTADO

UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE INVISIBILIZAÇÃO

Autores/as

  • Diane Daniela Gemelli
  • Marcia Chmura Unespar

Palabras clave:

Caboclos/Caboclas; culpabilização; silêncio.

Resumen

Através deste trabalho buscamos o entendimento dos porquês da ocorrência do esquecimento do povo caboclo no território conhecido como Contestado, situado entre os estados do Paraná e de Santa Catarina.  Nesse ínterim, busca-se entender os emaranhados que fazem com que ocorra a invisibilização desse povo que por vias sofreu com/e na guerra ocorrida entre os anos de 1912-1916. Ainda na mesma perspectiva, se eleva em nosso estudo um repensar das territorialidades pelas quais compreende-se que no território Contestado o povo caboclo compôs seus modos de ser e de existir, convivendo com o espaço natural; fato este que posteriormente com a expansão do capitalismo e em decorrência das ramificações do conflito naquele território, provoca a desestruturação deste modo de vida. Em continuidade ao estudo, e com uma revisão teórica como base para nossos escritos, elencamos a existência da negação das identidades caboclas na atualidade, devido aos inúmeros fatos que desde o conflito continuam a perseguir e a criminalizar, culpabilizando os caboclos e as caboclas por todo o desenrolar dos acontecimentos que levam a ocorrência da Guerra. Sendo que a população cabocla não é a culpada pelo estopim do conflito e pela Guerra como um todo. No silêncio, os caboclos e as caboclas gritam pelo sangue que seus antepassados derramaram por um pedaço de terra.

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Publicado

2021-11-30

Cómo citar

Gemelli, D. D., & Chmura, M. (2021). O POVO CABOCLO NO TERRITÓRIO CONTESTADO: UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE INVISIBILIZAÇÃO. Congresso Internacional De Turismo Rural E Ruralidades – CITRR; Congresso Brasileiro De Turismo Rural – CBT; Congresso Brasileiro Da Guerra Do Contestado – CBGC; Semana De Geografia Da UEL, 1(1), 198–219. Recuperado a partir de https://www.anais.uel.br/portal/index.php/turismorural/article/view/1504